Polícia

Morte de motorista de aplicativo de 23 anos baleado durante o trabalho em RO vira desafio para a polícia; veja detalhes do crime

Teve sua morte encefálica confirmada no Hospital Regional de Vilhena, onde deu entrada na emergência na madrugada de domingo (18), o motorista de aplicativo Bryan Henrique de Souza e Silva. O jovem de 23 anos (faria 24 em outubro) apresentava uma perfuração de bala região da traqueia.

Informações obtidas com exclusividade pelo Folha do Sul On Line dão conta de que Bryan chegou ao HR no próprio carro, porém, o veículo era conduzido pelo homem que o socorreu na rua 830, à qual acessou através da avenida Paraná.

Segundo essa testemunha, ele estava em uma moto, com a esposa na garupa, quando Bryan, dirigindo o carro de aplicativo Toyota modelo Etios encostou ao seu lado e pediu ajuda, dizendo que havia sido baleado, porém, sem dar detalhes do ataque.

O homem deixou a moto com a esposa, entrou no carro e levou a vítima do disparo para o Regional, onde os médicos não constataram a saída da bala, o que teria agravado ainda mais a situação do paciente, cuja única formação que conseguiu passar foi o próprio nome.

Enquanto o jovem passava por cirurgia, os policiais militares que haviam sido acionados com a denúncia sobre a vítima baleada, foram até a casa do padrasto do rapaz, em nome de quem o carro estava registrado. Ele emprestava o veículo para que Bryan trabalhasse como “uber”.

Como a vítima teria demorado para ser socorrida, e chegou ao hospital sob intenso sangramento, principalmente através das vias aéreas, a polícia ainda não tem detalhes sobre a motivação ou a autoria do ataque fatal contra Bryan, que deixa uma única filha de apenas 04 anos.

Fonte: Folha do Sul

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