Polícia

Grupo suspeito de lucrar milhões na venda de crédito ilegal de carbono ‘escondeu’ bens após ação da PF

Suspeitos se tornaram alvo da segunda fase da Operação Greenwashing. Suspeitos que tiveram bens bloqueados tentaram esconder o patrimônio e dissimular valores em nome de terceiros.

Organização criminosa suspeita de vender cerca de R$ 180 milhões em crédito de carbono ilegal — Foto: Reprodução/Polícia Federal

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa passou a reutilizar títulos de propriedade e a inserir dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), com a ajuda de servidores públicos e responsáveis técnicos.

Mais de um milhão de metros cúbicos de madeira em tora foram extraídos, o que causou um dano ambiental avaliado em R$ 606 milhões. Segundo a PF, a organização também adquiriu aproximadamente R$ 820 milhões em terras ilegalmente ocupadas.
O que é o crédito de carbono?

Os créditos de carbono surgiram como uma forma de compensar as emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), responsáveis pelo aquecimento global e eventos climáticos extremos.
Empresas ou países que reduzem suas emissões de gases de efeito estufa podem vender esses créditos como um serviço prestado. Esses créditos são gerados a partir de diversos tipos de projetos, como os de energia renovável, gestão de resíduos sólidos, reflorestamento ou redução do desmatamento.
Geralmente, cada unidade de crédito de carbono é igual a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou sua equivalência em outros gases de efeito estufa que deixaram de ser emitidos.

Fonte:G1

 

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